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domingo, 13 de fevereiro de 2011

AINDA QUE LENDO, OUÇA! Que desperdício!


         





          








         A maioria das coisas que Jesus Cristo fez foi acompanhada de perto por uma grande multidão. Logo, logo as pessoas perceberam que o que Ele fazia e falava era diferente do que estavam acostumadas a ver e ouvir.

         Mas, infelizmente, muito cedo ficou claro que a motivação das pessoas que se aproximavam de Jesus não era ouvir os seus ensinamentos, obedecer a sua vontade, aplicar à vida as suas orientações. O que as pessoas queriam mesmo era tirar algum proveito da presença de Jesus. Proveito físico, material, econômico, posicional.

         Jesus virou uma espécie de alvo de apostas do povo.

         O interesse de uns era a cura do corpo; de outros, era a comida farta e de graça. Judas o vendeu por trinta moedas e garantiu o seu quinhão. E os soldados que o crucificaram repartiram entre si as suas vestes e disputaram, apostando, acerca de quem ficaria com a sua túnica.

         Que desperdício! Fixados nas vantagens temporais perderam
as bênçãos de caráter eterno e pereceram com aquilo que conseguiram.

         Os que foram curados morreram depois... os que comeram pão de graça voltaram a ter fome... Judas não aproveitou das trinta moedas sujas de sangue que recebeu para trair Jesus. E o pano das vestes e da túnica disputadas pelos saldados foi consumido pelo tempo.

         O tempo passou mais a história não mudou muito. Porque o que mais se vê hoje é gente se aproximando de Jesus não por verem nele o reconciliador do homem com Deus, o Salvador capaz de resgatar o homem das trevas do pecado para a sua maravilhosa luz, o doador da vida eterna, mas interessadas tão somente nas bênçãos temporais em forma de riquezas, chegando a fazer altas apostas (pois foram enganadas e acreditam) que quem mais dá, mais recebe.

         Há os que se aproximam e disputam posições que as destaquem dos demais, ignorando que quem deve sempre estar em evidência é Jesus. Outros se aproximam em busca da cura do corpo ignorando que mais urgente é a cura da alma. Muitos se achegam em busca de proteção e transformam o nome de Jesus numa espécie de amuleto capaz de dar sorte, mas não querem nenhuma identificação ou compromisso com Jesus.

Todos querem tudo com todas as bênçãos, mas poucos querem Jesus, o abençoador.

         Que desperdício! Fixados nas vantagens temporais perderão as bênçãos de caráter eterno e perecerão juntamente com as migalhas que conseguirem.
Paulo Natalino Dian

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