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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EU LI: Amo a humanidade. Detesto o Zé e a Joaquina















(O texto que segue foi copiado de uma postagem do Facebook. No final, reproduzo o comentário que fiz lá)

AMO A HUMANIDADE. DETESTO O ZÉ E A JOAQUINA.

Amar a humanidade é fácil. Afinal, a coletividade não tem rosto.

Difícil, se não impossível em certos casos, é amar em nível individual gente como...

...o vizinho tosco, que toca [apo]Calypso no som do carro durante todo o sábado.

...o crente chato, que me enche o saco falando só de igreja e fazendo convites coercitivos.

...o ranzinza do colega de trabalho, que sofre de mau humor crônico e contamina o ambiente.

...o patrão sacana, que acha um "jeitinho" de sonegar meus direitos trabalhistas.

...o falso e fingido amigo, que me cobre de rapapés mas, longe de mim, faz minha caveira pros outros.

...o crápula que, para se autopromover, se diz meu "irmão de fé" e se junta a tudo quanto é grupo e rede social de que participo que tentam tratar a sério temas relativos à espiritualidade.

...o parente que, porque tem grana, pensa que pode decidir por mim o que é melhor para mim & família, etc.

Minha vontade, mesmo, é aproveitar este meu mau humor de hoje e mandar todos eles irem juntos sentar em supositórios pra hipopótamo!

Amá-los, não sei nem consigo. Se nem "ir com a cara deles" eu consigo, que dirá amá-los!

E sei que a recíproca é verdadeira, seguramente. Somos bípedes pensantes (nem todos) mas bem esquisitos, embora feitos à imagem dAquele que é Amor.

Cada um, todavia, divorcia-se da Imagem Original, escolhe seus próprios descaminhos de desamor e é por eles que trilha vida afora. Assim sou eu, assim é você -- sejamos sinceros!

Portanto, no nível individual, com exceção de poucas pessoas, eu não sei absolutamente nada do que seja amar. Aliás, sei sim, mas só em teoria. E teoria me abunda na cabeça. Neste caso, contudo, teoria e nada são a mesma coisa.

Em suma, dependendo de quem seja o meu "próximo", eu não cumpro nada do Mandamento dos mandamentos segundo o Cristo determina a todos os seus discípulos, de quem procuro ser um.

Mas sei que não é assim que deve ser. Deve haver esperança pro meu caso. Afinal, como sempre afirmo, eu amo a humanidade... (Fausto Castello)


Meu comentário: Muito bom seu texto Fausto Castello. Muito bom. Ele á um chamado à reflexão e à ação, vez que, na teoria, tudo é muito fácil. Eu não tenho a menor dúvida, por experiência, que o mandamento do amor prático não é nada fácil de se cumprir. Mas eu o tomo como desafio e como exercício de todos os dias. E sei que é assim com você também. E precisa ser assim. Pois, o "... quando fizeste a um desses pequeninos, a mim o fizeste..." é a regra maior. E, segundo Paulo, o outro, não basta fazer: é preciso fazer por amor (II Coríntios 13). Abração meu irmão. Estamos juntos na caminhada.

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