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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

EU LI: Sua majestade... Quem?

               


















               Você me conhece?

            Sou o príncipe das alegrias e o mensageiro da morte. Estou presente em todas as cerimônias; nenhuma reunião festiva tem lugar sem minha presença. Suscito nos corações pensamentos abjetos e criminosos, induzindo homens e mulheres à imoralidade.

            Produzo adultério, sou o pai da corrupção e da desgraça; provoco a degeneração humana e introduzo a infidelidade nos lares. Por toda parte espalho envilecimento, depravação, loucura, crimes e suicídios.

            Destruo a família, a sociedade e a nação... Ocasiono contendas e provoco homicídios. Gero enfermidades, faço nascer crianças raquíticas, retardadas e idiotas. A jovens e velhos faço perder a vergonha, a dignidade, a honra, a educação, a religião e os haveres materiais.

            Ponho um véu sobre a consciência dos homens e lhes obscureço o entendimento, fazendo-os cometer delitos e crimes por satisfação, e baixezas por entretenimento.

            Consegui de tal maneira perverter a inteligência dos homens, que eles estragam a uva, os cereais, a cana-de-açúcar etc. para fabricarem-me, convertendo, assim, bênção em maldição.

            Minha pátria é a terra; meus escravos, os homens a quem me envia o diabo.

            Sou o melhor fornecedor de diferentes vítimas aos hospitais, e dos hospitais aos presídios e dos presídios ao inferno.

            Sou SUA MAJESTADE, O ÁLCOOL.

(Transcrito da revista Rotary Clube de Nova Iguaçu, N° 5, Distrito 457, Ano XV, de 11 de Novembro de 1974) 

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