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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ESCREVENDO: Correntes (I)

Recebi de uma amiga uma dessas correntes de internet com uma recomendação que eu a reenviasse para o maior número de pessoas. Tratava-se de um texto atribuído a Arnaldo Jabor no qual ele retratava com acidez peculiar aspectos negativos e vergonhosos relacionados ao atual governo. Como não nasci ontem, logo percebi que, não necessariamente o texto, mas a corrente não passava de uma artimanha eleitoreira daqueles que do texto se apoderaram. Então eu encaminhei a minha amiga a seguinte resposta:
















Minha querida amiga,

Gosto muito do Arnaldo Jabor e me solidarizo com você no seu afã de transformar o seu texto na maior corrente que a internet já viu. Uau!

E para tranqüilizar seu coração, gostaria de dizer para você que mesmo antes de começar a campanha eleitoral eu já havia me decidido a votar na Marina.

Não porque a Marina seja evangélica, porque nós sabemos que ser evangélico, hoje, não é garantia de idoneidade. Voto na Marina por acreditar nela, por gostar dela e por ela representar a esperança de um governo diferenciado.

Agora, cá entre nós, não podemos ser ingênuos.

Se com a sua corrente você pretende trocar o PT pelo PSDB, ou Dilma pelo Serra, você estará tão somente demonstrando ter uma memória curta.

Infelizmente amiga, em matéria de política, em regra, o nivelamento é por baixo e o povo que vota na Dilma é acusado de não saber votar. Mas sabe votar quem vota no Serra? Quem vota no Serra sabe quem ele representa?

Lamentavelmente, o cenário político que está desenhado não cria a perspectiva de se escolher entre o bem e o mal; entre o íntegro e o corrupto etc. Na verdade, se a Marina não subir nas pesquisas (e eu estou insistindo no nome da Marina só para deixar claro que não estou fazendo nenhuma defesa do PT, mas apenas uma análise dos fatos e do momento político que vivemos), e permanecendo na dianteira Dilma e Serra, qualquer um dos dois terá um governo marcado pela mentira, pela desfaçatez e pela corrupção. A questão, então, é: qual dos dois, apesar disso, fará mais pelo país, entenda-se aí, povo?

Sob essa ótica, o governo lula deu um banho no governo FHC.

A questão não é: qual dos dois roubará para eu votar no que não vai roubar. Ambos terão suas aves de rapina. Quem viver verá. Mas o povo tem de optar e, infelizmente, vai optar por um dos dois. Aí, cada lado vai dizer que o seu candidato é melhor, que rouba menos e que quem votou no outro não sabe votar. Coisas da política.

Concluindo, e apenas para ilustrar o que digo, segue uma relação disponibilizada na internet (*) (igual ao texto do Jabor), dos escândalos que marcaram os oito anos do governo do PSDB encabeçado por FHC, muitos deles ainda fresquinhos na minha cabeça, eis que sempre procuro estar antenado.

Acho que já escrevi demais.

Um abração pra você.

Amo a Jesus e amo aos meus irmãos. Disso não tenha a menor dúvida.


Paulo.

(*) Não vou reproduzir aqui, por falta de espaço, os escândalos a que aduzo. Mas quem quiser refrescar a memória procure na internet sob o título “escândalos do governo FHC”.

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