(Que console a quem precisa ser consolado.)
Bem-aventurados os sós, cujas vidas são sempre muito
melhores que a daqueles que estão mal acompanhados.
Bem-aventurados os sós, que podem dispor de suas vidas sem
se indispor com outras vidas.
Bem-aventurados os sós, que podem comer qualquer coisa, inclusive
cebola (eca!) e, depois, porque não vão beijar ninguém (essa doeu) não terão de
ouvir reclamações do cheiro ou do gosto.
Bem-aventurados os sós, que não terão de se preocupar em
comprar presentes no dia dos namorados, economizando, assim, um dinheirinho.
Bem-aventurados os sós, que não terão de ouvir, depois de
gastar tempo para descobrir que presente agradaria o amado ou amada, e todo o
dinheiro economizado para pagar a conta, um “adorei” amarelo do tipo de quem
não gostou.
Bem-aventurados os sós porque estes, e somente estes, estão
disponíveis para ser o socorro bem presente na angústia de seus pares, sós
também.
Viu? Você tem tudo para ser feliz e não sabia! rsrsrs
(Paulo Natalino Dian)
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