As pessoas deveriam voltar a se reunir em casas de amigos para orar, ler a Palavra, louvar com singeleza de coração, partir o pão, meditar e ensinarem-se umas às outras conforme o dom de cada um e, ninguém deveria ser nada nesse grupo, exceto de acordo com o dom da graça recebido.
Foi assim que a Igreja viveu até o quarto século.
De lá para cá se estabeleceu um modelo que o Novo Testamento não conheceu e nem ensinou.
Em tempos como os nossos — com tanta facilidade de comunicação também a distancia — não existe razão para que grandes irmandades de comunhão fraterna não sejam criadas.
O reino dos céus é como o fermento: vai crescendo desde dentro, até levedar toda a massa.
O marketing não é a projeção da imagem, mas a vida singela, bondosa e generosamente humana que cada um viver.
Se, todavia, virar um movimento ou uma onda, acaba tudo em pouco tempo.
Quem não gosta disso são os políticos — que precisam do rebanho reunido em grande quantidade—, e os pastores que se alimentam do culto ao gigantismo de seu próprio ministério visível.
Este, sim, é o único caminho proposto no Novo Testamento.
As demais formas de expressão são religiosas e carregam o papel de fenômeno histórico. Jamais acabarão.
Já deram, entretanto, o que tinham de dar.
Não dá mais para se aguardar surpresas a esse respeito.
Quanto mais os irmãos se sentirem irmãos conforme a simplicidade da fé, mais revolucionária será a Igreja.
Pense nisto!
Caio Fabio
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