Era noite. O clima estava carregado. Havia uma certa inquietude no ar. No fundo, no fundo, existia uma pergunta para a qual ainda não se tinha a resposta. Isto fazia os dias serem, deveras, angustiantes.
A alegria às vezes estampada no rosto, podia enganar aos desinformados e distraídos, mas não enganava a todos. Fingia-se, e muito, para passar a impressão de que acreditava-se estar tudo bem. Mas sabia-se não estar.
Pois bem. Foi neste contexto que resolveu aparecer. Decidiu ser o momento e viu nela o meio único; a única chance de existir. — Vai conseguir? — Tomara. Não lhe restava alternativa.
A possibilidade de tornar-se realidade cria agradáveis expectativas. — Quem pode garantir não ser o motivo que faltava para se levantar a cabeça, acreditar em resultados, lutar. Lutar crendo, crendo muito, crendo sempre. Lutar crendo, querendo e conquistando a vitoria.
Continuando ou não, já teve o seu papel; já deu a sua contribuição à vida. Ao apresentar-se, despertou consciências, mostrou o caminho. Outros por certo se apresentarão.
Tomara que sintam o agradável gostinho e aceitem o desafio de receber aos que querem vir. Aos que chegam à conclusão de que ela é a única chance de ser ou não ser.
Paulo Natalino Dian
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