O Rio enfrenta uma guerra contra o tráfico e, por causa dela, tem muita gente fazendo uma leitura equivocada acerca do estado do Rio de Janeiro, achando que todas as partes do estado estão sob combate. Não é bem assim.
O povo do Estado do Rio de Janeiro sofre com as imagens que os meios de comunicação apresentam, mas sofre por solidariedade com aqueles que vivem nas áreas afetadas pelos enfrentamentos e que, saibam, é uma área pequeníssima.
Em outras palavras, a vida no estado segue dentro da normalidade dos tempos modernos e o Rio continua sendo, sob todos os aspectos, uma Cidade Maravilhosa.
Agora, sobre a causa da, assim chamada, “guerra”, é bom refletir sobre o fragmento de reportagem extraída da revista Istoé e que denuncia aqueles que, mesmo sem se dar conta, são os grandes financiadores do tráfico de droga e, conseqüentemente, dos traficantes que estão aterrorizando uma área do Rio.
“... O governo está fazendo a sua parte e a população o aplaude. Tem, no entanto, de ir além do bater palmas.
Não é nada raro que pessoas de classe média e classe média alta consumam drogas e considerem que o dinheiro que dão em troca seja diferente, por exemplo, do dinheiro que o favelado ou os bandidos usam para se drogar.
Ilusão.
Ou seja: é como se falassem, valendo-se simbolicamente de uma redoma de assepsia social, “eu uso drogas de forma recreativa e nada tenho a ver com o financiamento do narcotráfico”.
Tem a ver, sim.
Vale, portanto, refletir no que diz taxativamente o secretário Beltrame: “Quem consome drogas financia o tráfico e joga contra os nossos objetivos.””
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