Soneto dos Professores
Trabalham muito, ganham uma miséria
Logo na Escola Princesa Isabel
Que, fosse viva, ficaria séria
Ao ver sua lei somente no papel.
Esse salário cheira a pilhéria
Daqui a pouco vão para o pinel
O Paulo, o Celso, o Quito, a Valéria
Solange, Tânia, Kátia... Deus do céu!
São uns heróis os nossos professores
E fazem muito jogo de cintura
Pra ir vivendo sem se deprimir
Se bobearem viram catadores
De papelão, na Rua da Amargura
E nós ficamos sem o CPI.
Paulo Natalino Dian
P.S.: Este soneto foi composto em homenagem aos meus professores na época em que eu fazia o ensino médio numa escola cujo nome era Escola Princesa Isabel e a sigla era CPI. Hoje, no Dia dos Professores, quero dedicá-lo a todos os mestres.
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